Esperamos que toda a polêmica envolvendo Hayashi fique para trás agora. E, com sorte, será a excelência tanto do arco quanto do número musical que as pessoas vão lembrar no futuro, e não a controvérsia. Pelo menos para os animadores, este é um episódio mais tranquilo. Há uma rápida batalha no início, mas depois é principalmente diálogo (e a maior parte dele cômico). Também temos a introdução do personagem mais importante desde Jiji – um que eu gosto bastante, mas essa é uma opinião que não é compartilhada por toda a fandom.
A questão aqui é se a situação do Evil Eye pode ser resolvida sem que Manjirou recorra à opção nuclear. Okarun decide tentar resolver isso por conta própria, embora não esteja imediatamente claro como ele fará isso. Ele desafia o Evil Eye e o enfrenta de frente. Sem dúvida, seu poder aumentou com o que a Vovó Turbo lhe ensinou (afinal, a escola é um lugar para aprender). Os dois lutam por alguns minutos, bem equilibrados, até que Ken entra no modo turbo. Com isso, ele ganha vantagem, não para derrotar o inimigo (esse nunca foi o objetivo), mas acaba destruindo a casa no processo.
Em retrospecto, o plano de Okarun parece simples e bastante inteligente. Ele percebeu que, na verdade, Evil Eye é uma criança. A Vovó até o chama de recém-nascido, o que parece acender uma ideia na mente de Okarun. Era necessário mostrar superioridade contra o Evil Eye para que seu plano tivesse alguma chance, e ele fez isso – mas como já usou o cartão turbo contra Beethoven e seus capangas, ele só pode usá-lo uma vez. Isso o deixa na forma humana normal quando o Evil Eye se recupera, e todo o peso do plano recai sobre seus poderes de persuasão.
Provocações e promessas são bastante eficazes, considerando a idade mental do inimigo. Ao oferecer ao Evil Eye a melhor oposição que ele já enfrentou, Okarun torna a ideia de ser seu companheiro de brincadeiras atraente. E, com um pouco de lábia adulta, Okarun consegue extrair uma promessa (embora não se saiba qual é a garantia) de que o Evil Eye lutará apenas contra ele e não causará danos a outros humanos. A casa está em ruínas, mas, por enquanto, todos podem ir para casa. Pelo menos aqueles que ainda têm uma.
Seiko não tem interesse em ser mártir, nem em receber dinheiro de crianças. Ela gasta o resto de suas economias em um dia de spa para garotas (e vovós) e não tem um plano concreto para reconstruir. Felizmente, Okarun também tinha um plano para isso. Ele foi até Peeny-weeny pedir ajuda, e ele, por sua vez, chamou seu amigo Ludris (Takahashi Shinya). A reação de Momo ao ver Ludris é chutá-lo, e ele parece passar o resto do episódio irritado com isso (nem mesmo o Sr. Lagosta Mantis parece entendê-lo). Mas o nanoskin que ele trouxe para a reconstrução é incrivelmente útil – seja para brinquedos de Chiquitita e Aira ou para uma casa de verdade. E quem sabe, talvez para outras coisas também.
Quanto a Jiji, ele está voltando para a escola – mas seu colega de quarto está voltando com ele. E enquanto ele mantém a promessa de não massacrar os humanos, ele se prova bastante difícil para Momo explicar quando aparece (mesmo que os trouxas não consigam ver a diferença, certamente podem ouvir). Momo preferiria que ele voltasse à forma normal, mas, infelizmente, todas as máquinas de venda automática estão sem bebidas quentes, e a cantina sem comida quente. Isso a deixa tentando ensinar lições humanas ao Evil Eye, o que não começa de forma muito promissora.
Quanto ao novo personagem (Fujiwara Daichi), ainda não sabemos seu nome. Ele se apresenta a Okarun após o encerramento, cantando “Char ga Kuru”, uma música clichê de Gundam dos anos 80 (que é o segundo anisong dos anos 80 em Dandadan nesta temporada). Ele então se proclama inimigo de Okarun, embora precise repetir algumas vezes para que Okarun entenda que é ele o inimigo em questão. Quem é esse cara rechonchudo desafiando nosso herói, e qual é a fonte dessa vingança proclamada?