A série Naruto, criada por Masashi Kishimoto, é muito mais do que uma história de ninjas. É uma obra que entrelaça elementos culturais, filosóficos e espirituais profundamente enraizados na tradição japonesa. Entre esses elementos, a mitologia japonesa se destaca como uma fonte constante de inspiração, moldando personagens, técnicas e criaturas míticas.
Deidades Ancestrais que Inspiram Técnicas Ninja
Uma das formas mais evidentes em que a mitologia japonesa se manifesta em Naruto é através dos nomes e habilidades de alguns personagens. Kishimoto utilizou nomes de antigas divindades para representar técnicas poderosas.
Izanagi e Izanami
Na tradição japonesa, Izanagi e Izanami são os deuses criadores do mundo e de muitas outras divindades. Na série, esses nomes estão ligados a duas das técnicas mais impactantes do universo ninja. Ambas estão relacionadas ao Sharingan, simbolizando o controle sobre a vida e a morte, o destino e a ilusão. Em Naruto, «Izanagi» permite alterar a realidade momentaneamente, enquanto «Izanami» busca fixar o destino de quem cai sob seu poder.
Amaterasu, Tsukuyomi e Susanoo
Essas três deidades também têm um papel central na mitologia japonesa, e cada uma delas é representada como uma técnica ocular do poderoso Mangekyō Sharingan:
- Amaterasu, a deusa do sol, é representada como chamas negras que ardem eternamente e não podem ser extintas por meios convencionais.
- Tsukuyomi, o deus da lua, dá nome a uma técnica de ilusão extremamente dolorosa, onde o tempo é manipulado dentro da mente da vítima.
- Susanoo, o deus do mar e das tempestades, aparece como uma armadura gigante que protege e ataca com força devastadora, sendo uma das defesas mais sólidas do universo de Naruto.
Cada uma dessas técnicas está carregada de simbolismo e reflete as características tradicionalmente associadas às divindades originais.
Bestias com Cauda e Criaturas Míticas
No mundo de Naruto, as bestias com cauda, ou bijū, são entidades poderosas com uma conexão profunda à tradição japonesa. Embora muitas sejam produtos da imaginação do autor, seu design e comportamento são fortemente influenciados por criaturas do folclore japonês.
Nibi e o Nekomata
O Nibi, ou bestia de duas caudas, é apresentado como um gato azul com chamas. Esse personagem é claramente inspirado no Nekomata, um yōkai ou espírito que nasce quando um gato envelhece o suficiente e sua cauda se divide em duas. Na tradição japonesa, o Nekomata é uma criatura com poderes sobrenaturais, capaz de manipular humanos e até convocar os mortos.
Gyūki e o Ushi-oni
Gyūki, a bestia de oito caudas, tem um corpo que lembra um polvo com a cabeça de um touro. Essa criatura compartilha semelhanças com o Ushi-oni, um demônio do folclore japonês que tem corpo de aranha ou caranguejo e cabeça de boi. O Ushi-oni é conhecido por sua força e natureza perigosa, o que torna o paralelismo com Gyūki evidente.
Kurama e o Zorro de Nove Caudas
Talvez a criatura mais emblemática da série seja Kurama, o zorro de nove caudas. Essa figura é diretamente baseada no Kyūbi no Kitsune, um zorro mítico que ganha caudas com o tempo e simboliza sabedoria, poder e, em alguns casos, engano. Em Naruto, Kurama representa uma força destrutiva que, com o tempo, se torna aliada do protagonista, refletindo a dualidade presente em muitas lendas sobre kitsune.
Presença de Yōkai e Espíritos
A série também incorpora influências dos yōkai, espíritos ou demônios presentes em muitas histórias populares japonesas. Algumas criaturas de Naruto não têm uma equivalência direta, mas seu design e função evocam claramente essas figuras sobrenaturais.
Umibōzu
Diz-se que o Umibōzu é um espírito marinho que aparece em noites calmas para afundar navios com suas mãos gigantescas. Em Naruto, criaturas de aspecto semelhante aparecem em técnicas de invocação ou durante certas batalhas no mar, reforçando a conexão com esse temido ente aquático.
Hōkō e os Espíritos da Floresta
O Hōkō é uma figura menos conhecida do folclore, representada como um cão preto sem cauda e com rosto humano, associado à natureza e às árvores. Na série, embora não haja uma representação direta desse ser, há paralelismos com técnicas de personagens como Hashirama Senju, cujo vínculo com a natureza e a madeira lembra essas figuras mitológicas.
O Sintoísmo como Base Filosófica
Além das criaturas e deuses, o sintoísmo —a religião tradicional japonesa— permeia muitas das ideias subjacentes em Naruto. Conceitos como a conexão com a natureza, o equilíbrio entre o bem e o mal, a importância dos ancestros e a espiritualidade estão presentes de forma constante.
Rituais, técnicas de selamento e a veneração de espíritos ou energias antigas também são manifestações claras dessa cosmovisão. O uso de símbolos, como os selos nas técnicas ninja, ou a ideia de karma e reencarnação, são outros elementos que refletem esse contexto espiritual.
Impacto Narrativo e Cultural
A fusão entre a narrativa moderna do shōnen e a tradição mitológica japonesa dá a Naruto uma profundidade incomum em obras de seu gênero. Essa combinação não só oferece entretenimento, mas também funciona como uma forma de transmitir e preservar elementos do patrimônio cultural japonês.
Através de seus personagens, técnicas e cenários, a série introduz o espectador em um universo onde o ancestral e o moderno coexistem, criando uma história com múltiplos níveis de interpretação.
Naruto como Ponte Cultural
Um dos grandes feitos de Masashi Kishimoto é ter feito com que milhões de pessoas ao redor do mundo se aproximassem, mesmo que indiretamente, da rica mitologia japonesa. Muitos fãs que começaram assistindo Naruto acabaram explorando por conta própria as lendas e figuras representadas na série.
Esse tipo de conexão é uma demonstração do poder das obras culturais quando conseguem construir pontes entre diferentes épocas e geografias. Naruto não é apenas uma história de ninjas e combates; é também uma porta de entrada para a tradição, a espiritualidade e os valores do Japão ancestral.
Com sua riqueza simbólica e estrutura narrativa, Naruto se torna um exemplo perfeito de como o mangá e o anime podem usar a mitologia de forma criativa para construir mundos complexos, emocionais e profundamente humanos. Através de sua história, as antigas deidades e criaturas míticas ganham nova vida, ressoando com audiências ao redor do mundo.




 Garou é a única exceção. E cada vez mais parece que, se esta temporada for salva, qualquer esperança está com ele. Sempre que acontecem conversas prolongadas com qualquer outra pessoa, eu começo a perder o interesse. OPM sempre foi tão falador – ou é uma questão de uma produção medíocre impactando o diálogo tanto quanto os visuais? Infelizmente, Garou passa a maior parte deste episódio como um monte sangrento e inconsciente, então, sem surpresa, não é muito convincente. Temos uma breve conversa entre Zombieman e o chefe da Casa da Evolução sobre limitadores (e Saitama) que é meio interessante. Mas o resto do diálogo aqui é bastante sem graça.
Garou é a única exceção. E cada vez mais parece que, se esta temporada for salva, qualquer esperança está com ele. Sempre que acontecem conversas prolongadas com qualquer outra pessoa, eu começo a perder o interesse. OPM sempre foi tão falador – ou é uma questão de uma produção medíocre impactando o diálogo tanto quanto os visuais? Infelizmente, Garou passa a maior parte deste episódio como um monte sangrento e inconsciente, então, sem surpresa, não é muito convincente. Temos uma breve conversa entre Zombieman e o chefe da Casa da Evolução sobre limitadores (e Saitama) que é meio interessante. Mas o resto do diálogo aqui é bastante sem graça. Quanto a Garou, ele parece estar segurando bem o confronto contra King the Ripper e Insect God até que um terceiro monstro – Sludge Jellyfish – aparece. Ele traz Tareo e um rancor pessoal contra Garou (a natureza do qual eu não me lembro) junto. Os três juntos parecem ser demais para Garou, e é Ripper quem causa a maior parte do dano, que os monstros assumem ser fatal. Eles arrastam Tareo para o QG dos Monstros para Ripper brincar à vontade, mas têm que explicar ao chefe por que Garou está morto quando ele deveria ter sido levado vivo.
Quanto a Garou, ele parece estar segurando bem o confronto contra King the Ripper e Insect God até que um terceiro monstro – Sludge Jellyfish – aparece. Ele traz Tareo e um rancor pessoal contra Garou (a natureza do qual eu não me lembro) junto. Os três juntos parecem ser demais para Garou, e é Ripper quem causa a maior parte do dano, que os monstros assumem ser fatal. Eles arrastam Tareo para o QG dos Monstros para Ripper brincar à vontade, mas têm que explicar ao chefe por que Garou está morto quando ele deveria ter sido levado vivo. O objetivo principal do sequestro (mencionado no primeiro episódio) é atrair os heróis de classe S para o QG em uma tentativa de resgate. Tareo é jogado na cela com o filho do figurão sequestrado, Waganma, que imediatamente declara Tareo seu escravo. Waganma está supremamente confiante de que o resgate está chegando, mas os monstros residentes não parecem muito preocupados com a possível chegada dos heróis de classe S. Na verdade, é claro que eles deveriam se preocupar com os de classe B, mas ainda não perceberam isso.
O objetivo principal do sequestro (mencionado no primeiro episódio) é atrair os heróis de classe S para o QG em uma tentativa de resgate. Tareo é jogado na cela com o filho do figurão sequestrado, Waganma, que imediatamente declara Tareo seu escravo. Waganma está supremamente confiante de que o resgate está chegando, mas os monstros residentes não parecem muito preocupados com a possível chegada dos heróis de classe S. Na verdade, é claro que eles deveriam se preocupar com os de classe B, mas ainda não perceberam isso. Enquanto isso, Saitama chega em casa, completamente inconsciente de que ele acabou com Garou. Ele está principalmente chateado por ter deixado o repolho chinês no restaurante familiar, mas Blizzard gentilmente o resgatou. Ela está principalmente chateada por ele ter escapado de pagar a conta. Saitama gostaria que todos fossem embora, mas a multidão continua crescendo, já que o Dr. Kuseno (visto pela última vez lá atrás na primeira temporada, eu acho) aparece para verificar Genos. Ele traz um pacote de carne premium para agradecer Saitama por cuidar de Genos, o que Blizzard fica horrorizada ao saber que Saitama planeja jogar na panela quente (ela está certa em ficar). Tudo isso está indo para algum lugar além de um desperdício de tempo intermitentemente engraçado, mas a perspectiva não é muito atraente da maneira como as coisas estão progredindo atualmente.
Enquanto isso, Saitama chega em casa, completamente inconsciente de que ele acabou com Garou. Ele está principalmente chateado por ter deixado o repolho chinês no restaurante familiar, mas Blizzard gentilmente o resgatou. Ela está principalmente chateada por ele ter escapado de pagar a conta. Saitama gostaria que todos fossem embora, mas a multidão continua crescendo, já que o Dr. Kuseno (visto pela última vez lá atrás na primeira temporada, eu acho) aparece para verificar Genos. Ele traz um pacote de carne premium para agradecer Saitama por cuidar de Genos, o que Blizzard fica horrorizada ao saber que Saitama planeja jogar na panela quente (ela está certa em ficar). Tudo isso está indo para algum lugar além de um desperdício de tempo intermitentemente engraçado, mas a perspectiva não é muito atraente da maneira como as coisas estão progredindo atualmente.